“E agora que vocês viram no que a coisa deu, jamais esqueçam como foi que tudo começou” (Bertolt Brecht)

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O guerreiro do sol

Virgulino Ferreira da Silva, o lampião, foi o último e orgulhoso representante de uma linhagem mestiça, a dos cangaceiros, que tem cinco séculos de história

FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO

               Os primórdios da vida social sertaneja, ao longo dos séculos XVII e XVIII, e mesmo de boa parte do século XIX, a vida da espingarda não se constituía apenas em procedimento legítimo à luz das circunstâncias, mas em ocupação francamente preferencial. Em bolsões remotos, de forma generalizada, o homem violento, afeito ao sangue pelo traquejo das tarefas pecuárias e adestrado no uso das armas brancas e de fogo, mostrava-se vital num meio em que se impunha dobrar as resistências do índio e do animal bravio como condição para o assentamento das fazendas de criar. Naquele mundo primitivo, o heroísmo social forjava-se pela valentia revelada no trato com o semelhante e pelo talento na condução cotidiana do empreendimento pecuário. Nas festas de apartação, em que se adornavam as fazendas em meados do ano, um e outro de tais valores - isto é, valentia e talento - precisavam somar-se para a produção ou confirmação de heróis pelas vias da vaquejada bruta, corrida com o homem nos couros e por dentro dos paus da caatinga mais cerrada, ou da corrida de mourão, expressão moderna, esta última, em que se estiliza a lúdica sertaneja da derrubada do boi.

            Como explicar o apuro ornamental do traje do cangaceiro, nos bordados de cores vivas e harmoniosas dos bornais, nos frisos e debruns contrastantes das cartucheiras, correias, coldres, perneiras, ou nas abas arrebitadas dos grandes chapéus de couro, com muito ouro e prata em meio a signos-de-salomão, estrelas de ponta, cruzes-de-malta e flores-de-lis, nada serial enquanto figura de síntese, nada repetido no requinte das combinações , apesar da convivência grupal intensiva? Como entender as notáveis afetações estéticas desse traje, inconfundível em sua imponência e escancarado no revelar a identidade de quem o porta, senão como um indicativo de orgulho quanto à forma de vida adotada?

               É próprio do apenas criminoso a busca da ocultação. Não assim da parte de grupos sociais que se arvoram em recorrências dentro de tradições caras ao povo. Uma destas, decerto a mais antiga, a de que se podia viver nesta parte do Novo Mundo sem lei nem rei, com cada homem podendo ser o rei de si mesmo, como lançaram em suas anotações os viajantes reinóis do século XVI. Anotações tanto mais compreensíveis na poesia de suas siderações quando sabemos lançadas por homens vergados à dupla sujeição da coroa e do papado. Através desses vestígios de cultura material podemos chegar a uma estética que é projeção do homem e parte da própria vida deste, não a copiagem de formas estranhas a que a educação religiosa nos submeteu ao longo de séculos, separando a arte da vida, como mostrou Gilberto Freyre, em 1933, no Casa-grande & senzala.

               É bem claro o lugar do cangaceiro em nossa história: ao lado dos que, como ele, se fizeram criminosos na epiderme e irredentos no mais fundo da carne, carregando por séculos, a ferro e fogo, o mito da vida primordial absoluta que o colonizador fez de tudo para extirpar ainda em dias pré-brasileiros, e que na Canudos de 1897, passados séculos, continuava a tentar destruir a querosene e a dinamite. É ao lado do índio levantado, do negro em armas contra o cativeiro e do branco de tantas revoltas pagãs, ou de fundo místico, contra disciplinas abusivas ou novidades de governo, que o cangaceiro deve ser perfilado.

               Pelo orgulho, pela imodéstia, pela vaidade, pelo desassombro da imagem ostensiva, pela força de formação de uma subcultura à base de derivações nada desprezíveis na música, na poesia, na dança, na culinária, no artesanato, na medicina, nos costumes, na moral, na religiosidade, na arte militar intuitiva e mesmo na arte de expressão plástica, a partir da herança pastoril, o cangaço sintetiza, aos olhos do brasileiro de hoje, a franja de todos os irredentismos, sua saga confundindo-se com a própria ideia de resistência contra poderosos. Nesse sentido, a mesma revisão feita sobre tantas das revoltas políticas, cívicas e religiosas brasileiras cabe no que toca ao chamado banditismo rural nordestino, de cuja realidade essencial também se pode dizer gilbertianamente tratar-se de regressão à cultura primitiva, recalcada porém não destruída. Isto sem prejuízo de seguir sendo banditismo ao rigor da norma jurídica então incidente.

               O cangaço, em sua raiz de insurgência nômade, grupal e autônoma - quer dizer, de chefia situada dentro do próprio bando -, mostra-se tão velho quanto a própria colonização brasileira, as suas desordens remontando ao período das capitanias, fenômeno de origem litorânea que é, sem que dispusesse, nesses primórdios junto ao mar , do nome por que ficaria conhecido e que só viria a receber no sertão, quando para ali vai sendo enxotado pelo sucesso da colonização na faixa verde.

               E m torno de meados do século XIX, começando a ordem pública a deitar seu longo braço no sertão, o que se vê é a paulatina condenação do viver pelas armas, no plano da administração da justiça, simultaneamente à arcaização nos planos histórico e sociológico. Data daí o emprego solto das expressões nativas cangaço e cangaceiro para revelar modo de vida e protagonista tornados incompatíveis com um tempo social em que já não mais se podia viver a existência selvagem que fora apanágio das gerações que sucederam o momento inicial da penetração das terras do leste setentrional brasileiro. Mas porque, nestas, a desvalorização do viver absoluto se dá muito mais por conta da imposição de um código de valores litorâneos do que pela superação natural de etapa de desenvolvimento, o sertanejo não vê razões para deixar de amar os bons velhos tempos em que não se precisava esperar pela justiça pública para rebater uma afronta, tempos em que a guerra e a vingança privadas se mostravam bem mais simples e fáceis de compreender como procedimentos punitivos. Como mecanismos provedores de uma ordem um tanto bárbara mas real. Eficaz. Direta como a lâmina do punhal de que tantas vezes se valeu, aliás. Relatando façanhas de Antônio Silvino, Leandro Gomes de Barros descreve, num verso apenas, essa justiça sui generis, tão da nostalgia do sertanejo:

                Onde eu estou não se rouba

               Nem se fala em vida alheia

               Porque na minha justiça

               Não vai ninguém pra cadeia:

               Paga logo o que tem feito

               Com o sangue da própria veia!

                Não nos parece presa de ardor retórico, antes animado do afã de sacudir verdades sobre o país dormente de 1902, o Euclides da Cunha que sustentava que "o heroísmo tem nos sertões, para todo sempre perdidas, tragédias espantosas". Uma destas, a que o próprio Euclides chamou de "martírio secular da terra", em alusão ao desequilíbrio dos elementos naturais. Outra, a do misticismo espessamente messiânico, por vezes amaneirado em sebastianismo, com as cotas de sangue do Rodeador, da Pedra Bonita, de Canudos, do Caldeirão, de Pau-de-Colher e de tantos outros episódios, o último dos quais combatido ferrenhamente pelo Estado Novo já em dias de 1938, com o resultado do extermínio à bala de mais de quatrocentos homens, mulheres e meninos. Outra ainda, a do próprio cangaço: o de vingança, arruinando famílias inteiras no calor das guerras privadas, e o profissional, ombreando, pela força da rapinagem mais gulosa, capitães de trabuco a coronéis sertanejos, o rifle fazendo as vezes da terra como fonte de poder. Esse o mundo de despotismos incríveis em que se forjaram os guerreiros do sol, na luz viva do meio e com o aço temperado da mestiçagem.

               Na sucessão das realezas que povoaram o universo do cangaço ao longo de séculos, polindo a fama de um Cabeleira, um João Calangro, um Jesuíno Brilhante, um Rio Preto, um Cassimiro Honório, um Antônio Silvino, um Sinhô Pereira, para ficarmos nas legendas de maior destaque, o nome de Virgulino Ferreira da Silva representa o paroxismo, a demasia, a culminância de tudo. O domínio concreto das porções rurais de sete estados da federação brasileira, durante mais de vinte anos, através de bando que chegou aos 120 homens, sob comando imediato, e ao dobro disso, quando dividido em grupos de seis a oito homens espalhados pelo sertão, sob o comando de discípulos aproveitados.

               Filho de um pequeno fazendeiro, segundo em meio a quatro irmãos e número igual de irmãs, Virgulino teve infância e adolescência normais, às voltas com as brincadeiras de fundo épico correntes no Pajeú de então. A incomodá-lo apenas o olho direito, remelando sem parar por conta de glaucoma que lhe roubaria a visão na pós-adolescência, auxiliado por acidente com uma ponta de pau, coisa frequente na vida de vaqueiro. É nessa mocidade fragueira que conhece diretamente a violência, ao lado dos irmãos mais próximos em idade, Antônio e Livino, no ano de 1916. Uma troca simbólica de desaforos com vizinho de propriedade, José Alves de Barros, o Zé Saturnino, materializada através de um chocalho e azedada pelo clima de exaltação que a cultura do meio inculcava, finda por provocar tiroteio no qual é ferido o irmão mais velho, Antônio. A partir desse fato, os rapazes do velho José Ferreira dos Santos passam a andar armados, sem largar ainda a almocrevaria (função de conduzir bestas de carga) a que se entregavam com sucesso, após início de vida dedicado ao traquejo do gado da própria família. E m busca de paz, abandonam a fazendola ao pé da serra Vermelha, mudando-se para o Poço do Negro, próximo ao vilarejo de Nazaré, onde se verifica novo tiroteio já em dias de 1917. Outra mudança. Dessa vez para longe. Para o estado de Alagoas, município de Água Branca, onde os rapazes fazem amizade com os irmãos Antônio, Manuel e Pedro Porcino, passando a colaborar no grupo de cangaço que estes chefiavam.

               Tímida, de início, a colaboração evolui para um quase engajamento em poucos meses. Um ataque praticado pelos Ferreira à vila de Pariconha, não muito longe da fronteira de Alagoas com Pernambuco - agindo, já então, como grupo autônomo, à margem dos Porcino -, atrai sobre eles a ira da polícia alagoana. Pouco mais de uma semana após o ataque à vila, um cerco policial à residência dos Ferreira, no intuito de prender os rapazes, redunda na morte do velho José, sem que houvesse a intenção direta de praticá-la. A polícia, sob instruções para combater o banditismo na fronteira, estava agindo com violência maior que a habitual. Não se passam muitos dias e os rapazes perdem a mãe, ao impacto da morte trágica do marido. Furiosos, lançam-se sobre a polícia em tiroteios enlouquecidos e se determinam a abraçar de vez o ofício de bandidos profissionais. Corria o mês de maio de 1921. Com este, de boca em boca, o nome dos irmãos Ferreira nas encruzilhadas do sertão. De um destes a imprensa litorânea já se ocupa em 1922, iniciando-lhe a celebrização do apelido: Lampião.

               Moreno, tipo de caboclo - que é a mistura brasileira do branco com o índio -, alto de l,80m , cego de um olho, manco, meio corcunda, sem cultivar barba ou bigode, óculos professorais a lhe desenhar em o rosto, nem o mais novo nem o mais velho dos irmãos, Lampião faz-se chefe de grupo e capitão de cangaço, arrostando os padrões sertanejos ainda atentos a preconceitos ligados a cor, deficiência física, símbolos de virilidade, ordem de nascimento na família e contra novidades, vistas essas últimas como coisas do cão. Ao entrar como celebridade na terra do padre Cícero, em 1926, surpreende a imprensa local por ser dos mais escuros do grupo. Mas era o chefe. E chefe de autoridade jamais discutida, apesar da convivência de duas décadas com os homens mais perigosos do sertão.

               Administrador intuitivo, confedera os bandos existentes em sua época e passa a comandar comandantes. No passado, só João Calangro o conseguira, no século XIX e em ponto bem menor. Tinha sempre, como nos disse o cangaceiro Medalha, "o pensamento adiante da palavra", de par com a autoridade moral de quem "só comia e bebia depois que todos tivessem comido e bebido; só montava depois que todos tivessem montado".

               Com habilidade ímpar, tira partido das principais ocorrências nacionais que repercutem no Nordeste, desde a suspensão das obras contra as secas no governo Artur Bernardes, em 1922 - que abre para o bando um voluntariado precioso, à base do desemprego que acarreta -, até a passagem da Coluna Prestes, em 1926, de que se vale para obter, por mil ardis, equipamento da melhor qualidade, da mesma maneira vindo a se aproveitar da desorganização das forças militares por ocasião dos movimentos revolucionários de 1930, 1932 e 1935.

               Excelente dançarino, nunca descurou do lazer para os seus homens, promovendo bailes à razão de dois por semana, quando possível, fechados ao bando ou abertos às moças e rapazes das comunidades próximas, sob compromisso de silêncio. Também no bordado e na costura, em pano e em couro, a que se dedicava por dias inteiros, na despreocupação de refúgios seguros, ia buscar o reequilíbrio intuitivo da personalidade exposta ao cotidiano de violências, conseguindo que muitos dos auxiliares de confiança fizessem o mesmo, a exemplo dos cangaceiros Esperança, Luís Pedro, Português, Zé Sereno, Pancada e tantos outros. Lampião foi exímio na arte da costura, à mão ou com o emprego de máquina Singer portátil - é depoimento uniforme dos que privaram com ele no dia a dia.

               A eficiência neurológica da rede de protetores, informantes e fornecedores que montou e tocou por toda a vida permanece misteriosa por muitos de seus aspectos, notadamente o do fornecimento de armas, sendo um caso raro de sigilo perfeito em organizações do tipo. Ao tempo em que as forças policiais que o perseguiam usavam munição militar do ano de 1912, seus homens dispunham de balas datadas de 1932.

               A ele se deve ainda a introdução no cangaço do ofício religioso coletivo, das mulheres em caráter permanente, da organização e equipamento militares , de procedimentos táticos e estratégicos racionais, da documentação escrita dos negócios, do uso intuitivo da informação, contrainformação e guerra psicológica, mas também do sequestro a resgate, dos sangramentos sistemáticos, das castrações como procedimento vulgar, às vezes debochado. Entre as qualidades negativas, assinale-se ainda um desprezo jocoso pelos negros, mais por palavras que por gestos, muito ao estilo dos debiques correntes num sertão em que a presença destes se mostrou sempre relativamente rarefeita, o que não o impediu de contar com auxiliares negros de inteira confiança e de lhes dedicar amizade.

               Apesar da irregularidade do cotidiano que abraçou, teve vida pública surpreendentemente intensa, não deixando de se realizar, por igual, no plano da família, como marido e pai. Amoroso com os parentes até as lágrimas, vê a tragédia abater-se sobre estes como decorrência da notoriedade da vida que levava, na qual amarga a perda sucessiva de três irmãos convertidos em cangaceiros e de um primo, paisano. Mas não se emenda: na véspera da morte, costurava o traje de um sobrinho que acabava de atrair para o bando...

               Por haver sido tropeiro e ter convivido, já feito salteador, com a classe rica da área rural - classe sempre interessada em alianças com o cangaço, fosse para o extermínio de inimigos, fosse ainda para a divisão da rapina, que tudo isso ocorreu com frequência no sertão primitivo -, Lampião incorporava em seu dia-a-dia novidades desconhecidas do matuto em geral. No final dos anos 1920, causavam sensação sua pilha elétrica manual, a capa de borracha e a garrafa térmica, mimos de poderosos de seu convívio, ao lado dos cartões de visita e postal com foto no anverso, do uísque White Horse e do perfume Fleurs d'Amour, da maison Roger&Gallet.

               Pés fincados num a existência bandoleira arcaica nos anos em que viveu, servindo de suporte a um espírito aberto às inovações que iam tangendo para o passado o velho sertão das superstições, do isolamento geográfico, da desconfiança como norma de sobrevivência, da rigidez de costumes, da presença viva do demônio medieval nas relações do cotidiano, do fatalismo, da vingança privada, dos padres de prole numerosa, do culto à coragem, do próprio cangaço, enfim. Espanta vê-lo, assim, tão antigo no modo de vida, a conviver, desenvolto, com o gramofone, o cinema - que o imortalizou em documentário de 1936 -, o telefone, o telégrafo, o automóvel, inclusive o caminhão e o ônibus , a luz elétrica, as máquinas datilográfica e de costura, o óculo-de-alcance, o binóculo, a arma automática, além do que vimos acima. Não exageramos ao recomendar que algum a coisa do traje do cangaceiro, no período de Lampião, deva ser pesquisada nas revistas de cinema ilustradíssimas da época, a Cinearte e a Cena Muda. Que instante mágico não há de ter sido aquele em que um de seus subgrupos, o do cangaceiro Balão, pôde assistir, queixos caídos, à passagem do zepelim sobre os campos agrestes do estado de Sergipe...

               Para esse homem imponente, de fala serena, gestos contidos, fisionomia calma e dominadora, docemente paternal para com os seus, mais do sorriso que do riso, moderado no fumo e na bebida, anfitrião irrepreensível, afilhado de Nossa Senhora da Conceição e devoto de Santo Expedito, a vida humana não valia nada, tanto fazendo matar um homem como mil , segundo suas palavras. A solução violenta, envolvendo espancamento, corte de orelha ou língua, tatuagem a fogo, castração - esta consistindo na retirada, à faca, dos testículos e da bolsa correspondente, com a manutenção do pênis -, execução lenta ou sumária a punhal ou arma de fogo, era a que primeiro lhe acudia ao espírito diante de conflito. Ou de simples arenga de coiteiro, reclamação de amigo ou pedido de colega de bando. E era um alfabetizado. Um leitor de folhetos de cordel, de romances policiais, de jornais e de revistas ilustradas, algumas vindas do Sul do país, um fruitivo das delícias do cinema. Sem o mais leve sinal de arrependimento, nele a vida adotada parece ter correspondido à vocação. Um perfeito ajustado no cangaço. No cangaço de que se tornou rei absoluto e que lhe forneceu o passaporte para a imortalidade pelas vias da história, da literatura e da arte, dele recebendo, em curiosa retribuição, a marca visual da meia-lua com estrela, capaz de fazer com que o fenômeno, superando a derrota militar inevitável, findasse por se imortalizar como símbolo de toda uma região brasileira.

               Habitando um meio cinzento e pobre, o cangaceiro vestiu-se de cor e riqueza. Satisfez seu anseio de arte, dando vazão aos motivos profundos do arcaico brasileiro. E viveu sem lei nem rei em nossos dias, deitando uma ponte sobre cinco séculos de história. Foi o último a fazê-lo com tanto orgulho. Com tanta cor. Com tanta festa.

FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO E PESQUISADOR D A FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO E AUTOR DE GUERREIROS DO SOL - VIOLÊNCIA E BANDITISMO NO NORDESTE DO BRASIL ( A GIRAFA EDITORA , 2004).

 Fonte: REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL - ano 01 - nº 03 – setembro de 2005

 Saiba Mais: Bibliografia

CHANDLER, Billy Jaynes. Lampião: o rei dos cangaceiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

UMA, Estácio de. O mundo estranho dos cangaceiros. Salvador: Itapoá, 1965.

MELLO, Frederico Pernambucano de. Quem foi Lampião. Recife-Zunque: Stâhli Edition, 1993.

 Saiba Mais: Link

O eunuco do Morro Redondo

Misticismo e sangue

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