“E agora que vocês viram no que a coisa deu, jamais esqueçam como foi que tudo começou” (Bertolt Brecht)

quinta-feira, 1 de março de 2012

A Grécia Antiga/Complemento

     No quadro de Philipp Von Foltz, Péricles, o grande líder ateniense do século V a.C., é retratado falando ao povo em uma assembleia.
     Na imagem, vemos ao fundo a acrópole de Atenas. A pintura teria sido fiel se não fosse a presença, em primeiro plano, das mulheres e dos escravos, que não tinham direitos civis ou políticos na Grécia antiga.
Afinal, quem era considerado cidadão na Grécia antiga?

Cidadão
     Atualmente, entende-se por cidadão o indivíduo que goza plenamente dos direitos civis e políticos de um Estado e, em contra partida, cumpre os deveres estabelecidos na lei. Embora a origem da palavra cidadão seja frequentemente associada ao contexto social da pólis grega, ela deriva do correspondente latino civitas, cujo significado é cidade ou cidadania. O correlato grego é politikos, isto é, "aquele que age na cidade". Na pólis grega, de modo geral, o exercício dos direitos políticos advindos da cidadania restringia-se aos homens livres nascidos na cidade. Os escravos, os estrangeiros e as mulheres não eram considerados cidadãos e, portanto, estavam excluídos da participação política.

A criação do mundo na mitologia

     A mitologia grega é composta de histórias de deuses com aparência e sentimentos semelhantes aos dos seres humanos. Esse conjunto de histórias, transmitidas oralmente, cumpria a função de explicar, entre outros acontecimentos, a origem do mundo, as circunstâncias da fundação de uma cidade, um fenômeno meteorológico ou um fato extraordinário. Embora a mitologia não descreva acontecimentos verídicos, permite que conheçamos, hoje, os valores morais, éticos e estéticos dos gregos antigos.
     As principais fontes da mitologia grega são as obras Ilíada e Odisseia, do poeta Homero; os poemas de Píndaro; e as peças teatrais de Ésquilo e Aristófanes. No poema Teogonia, de Hesíodo, por exemplo, vemos a primeira tentativa dos gregos para explicar a criação do mundo.
     Segundo Hesíodo, não foram os deuses que criaram o universo. No princípio, havia apenas o Caos, a Terra e o Amor, criador de toda a vida. Do Caos surgiram a Escuridão e a Noite, que unidos pelo Amor fizeram nascer o Éter, a luz celestial, e o Dia, a luz terrena. A Terra (Gaia) gerou o Céu (Urano), que se tornou seu esposo. Gaia e Urano foram os primeiros senhores do universo, e desta união surgiram todas as criaturas: titãs, ciclopes e hecatonquiros. Como Urano não gostava dos cíclopes, criadores dos relâmpagos, nem dos hecatonquiros, monstros de cem mãos e cinquenta cabeças, prendeu-os no Tártaro, o mundo dos mortos. Para libertá-los, Gaia provocou a revolta de seus outros filhos, os titãs - seres de estatura descomunal e de incrível força. Cronos, o mais jovem dos titãs, castrou e destronou Urano. O sangue de Urano, ao cair sobre a terra, gerou os gigantes; ao cair no mar, gerou Afrodite, a deusa do amor. Mas, depois de proclamado senhor do universo, Cronos tornou a prender os cíclopes, os hecatonquiros, e
desposou sua irmã Reia.
     Temendo ser destronado como o pai, Cronos engolia todos os filhos. Quando Zeus nasceu, Reia deu a Cronos uma pedra e escondeu seu sexto filho em uma caverna na ilha de Creta. Quando Zeus tornou-se adulto, destronou Cronos com a ajuda de alguns titãs e dos irmãos. A titânida Métis, deusa da prudência, deu a Cronos uma poção que o fez vomitar Héstia, Deméter, Hera, Hades e Poseidon, os filhos devorados. Após dez anos de luta, Zeus derrotou o pai e passou a governar o universo do Monte Olimpo, uma montanha mística que ficava além da terra. Zeus deu a Poseidon o domínio dos mares, a Hades o poder sobre o mundo dos mortos, libertou os hecatonquiros do Tártaro e lá prendeu os titãs inimigos, condenando seu tio Atlas a sustentar eternamente a abóboda celeste.

Os deuses do Olimpo
     Os deuses gregos não viviam no céu, mas no monte Olimpo, uma das montanhas mais altas da Grécia. O principal palácio divino era o de Zeus. Segundo a mitologia, viviam em banquetes, bebendo néctar, discutindo os problemas do Céu e da Terra. Foi em honra aos deuses olímpicos que se instituíram os Jogos Olímpicos, no século VIII a.C. A celebração dos deuses era, também, uma celebração dos homens, de sua força e energia.
Os principais deuses do panteão grego que mais tarde foram adotados pelos romanos:
Zeus - deus supremo da antiga Grécia, guardião da ordem e dos juramentos, senhor dos raios e dos fenômenos atmosféricos. Os romanos o chamaram de Júpiter.
Hera - rainha dos Céus, protetora das mulheres, era irmã e esposa de Zeus. Zelava pelos casamentos e partos. Representada como uma matrona austera e majestosa. Os romanos a chamaram de Juno.
Atena ou Palas Atena - deusa da sabedoria, das artes e da guerra organizada. Nasceu da cabeça de Zeus, já completamente armada. Os romanos a chamaram de Minerva.
Héstia - deusa da lareira e do lar era filha de Cronos e Reia. Atribuía-se a Héstia a invenção da arte de construir casas. Os romanos a chamaram de Véstia.
Apolo - deus do Sol, da música, da adivinhação e da medicina, era filho de Zeus e da deusa Leto. Os romanos o chamaram de Febo.
Artemis - deusa-virgem, símbolo da vida livre, das florestas, da caça e da Lua. Era irmã gêmea de Apolo. Os romanos a chamaram de Diana.
Afrodite - deusa da beleza e do amor. Os romanos a chamaram de Vênus.
Éolo - deus dos ventos, governava os quatro ventos. Era filho de Poseidon. Os romanos conservaram seu nome grego.
Hares (Ares) - deus da guerra violenta era filho de Zeus e Hera. Os romanos o chamaram de Marte.
Poseidon - deus do mar era irmão de Zeus. Os romanos o chamaram de Netuno.
Hades - deus da vida após a morte, a região das trevas e o Tártaro, o mundo inferior, para onde se dirigem todos os mortos. Era irmão de Zeus. Os romanos o chamaram de Plutão.
Deméter - deusa da colheita, chamada pelos romanos de Ceres.
Dionísio - deus da videira e do vinho, chamado pelos romanos de Baco.
Hermes - mensageiro dos deuses, protetor dos pastores, dos negociantes, dos ladrões e inspirador da eloquência. Era filho de Zeus e da ninfa Maia. Os romanos o chamaram de Mercúrio.
Eros - deus do amor, jovem alado com o arco do amor. Era filho de Afrodite e de Ares (ou do Caos). Os romanos o chamaram de Cupido.

Democracia direta e democracia representativa
      Em Atenas, a democracia era direta. Isso significa que os cidadãos gregos que se reuniam na assembleias se tornavam responsáveis pelas decisões políticas da pólis, como, por exemplo, criação de impostos, aprovação de obras públicas e eleição de magistrados. No Brasil, as decisões políticas não são tomadas diretamente pelos cidadãos. A população apta a votar elege representantes que, durante um tempo determinado, irão defender os interesses do povo e exercer autoridade em seu nome. Em uma situação ideal, a democracia representativa deveria garantir a todos plenos direitos de participação política, elevação das condições de vida e acesso às conquistas realizadas pela humanidade nos campos da ciência e da cultura.
  
As Mulheres de Atenas
     Segundo a mitologia grega, as mulheres atenienses perderam os direitos de cidadania porque, quando da fundação da pólis, elas haviam votado em Atena, deusa da sabedoria, para nomear a cidade.
     Então, para apaziguar a ira do furioso: Poseidon, deus dos mares, foram condenadas a viver à sombra de seus amantes e maridos.
     O fato é que na Grécia antiga, com exceção de Esparta, as mulheres não tinham direitos políticos ou civis, isto é, não eram cidadãs. A função das mulheres era a de esposas. Deveriam permanecer sempre ocupadas com o tear e os cestos de lã, como a lendária Penélope, que, na Odisseia de Homero, passou anos a fio à espera de Ulisses, reafirmando diariamente sua fidelidade ao marido ausente em função da guerra.


 A educação grega
     A Constituição brasileira estabelece que a educação é um direito do cidadão e um dever do Estado e da família. O compromisso do Estado com a educação deve ser cumprido mediante a garantia da educação básica (ensino fundamental e médio) gratuita e obrigatória. As instituições privadas são livres para atuar nessa área, desde que respeitem as normas gerais da educação nacional.
     Na Grécia antiga, as características da educação variavam de acordo com os costumes e os valores de cada cidade. A educação em Esparta, por exemplo, dirigia-se aos filhos de cidadãos e era totalmente voltada para a formação do soldado hoplita, minimizando a instrução intelectual. Aos 7 anos de idade, os meninos se tornavam responsabilidade do Estado. Vivendo em acampamentos militares, deviam suportar a fome e o frio, o castigo e a dor.
     A formação das meninas espartanas era semelhante à dos meninos. Entretanto, continuavam morando em casa. Mesmo assim, elas deviam exercer atividades físicas para gerar filhos fortes e vigorosos.
Após a primeira menstruação, recebiam educação sexual fornecida pelas mães, aprendendo como gerar um futuro soldado hoplita.
     Em Atenas a instrução era privada. Os meninos, filhos de cidadãos atenienses, dedicavam-se às atividades físicas e esportivas desde os 7 anos de idade. Também recebiam instrução intelectual por meio de um mestre, que lhes ensinava a ler, a escrever e a recitar poemas. A partir dos 15 anos, eram encaminhados aos ginásios, onde tinham treinamentos físicos, formação intelectual e eram preparados para a vida pública.
     As meninas atenienses das camadas mais altas passavam a maior parte do tempo no gineceu, parte da casa onde aprendiam a fiar e a cuidar de outros afazeres domésticos. Educadas para o matrimônio, as mulheres atenienses circulavam pela pólis menos que as mulheres espartanas. Nas famílias mais pobres, as esposas trabalhavam lado a lado com seus maridos, na agricultura e artesanato.

A Nudez Masculina
     Fídias foi o mais importante escultor e arquiteto grego no século de Péricles, executando obras em Atenas, Delfos, Tebas e Olímpia. Segundo o historiador Moses Finley, "Fídias exemplificou de forma perfeita a ligação entre a arquitetura e a religião". Seria errado, por exemplo, considerar as numerosas estátuas de atletas como exceção a essa regra, pois elas pertenciam ao santuário do deus ApoIo. Era frequente a representação de atletas nus, "uma arte inventada pelos gregos". As suas raízes são muito profundas: "Situam-se na psicologia e nos hábitos da aristocracia do Período Arcaico, época em que se iniciou a prática de competir nu nos jogos, atuação que Tucídides e outros escritores apontam como uma das diferenças entre os gregos e os [outros povos] (...)
     Os deuses masculinos, ApoIo, Zeus, Poseidon, ou qualquer outro, eram geralmente representados nus". (FINLEY,M. Os gregos antigos. Lisboa: Edições 70, 1984.)

O Significado do helenismo
     As cidades helenísticas funcionavam como um centro administrativo. Asseguravam serviços ligados ao fornecimento de água e alimentos, à religião e à educação e eram responsáveis pela coleta de impostos, pela justiça e outras tarefas impostas pelo governante.
     Nenhuma das cidades tinha autonomia, ao contrário das pólis gregas. A legislação e o comando da vida financeira eram privativos dos governantes, assim como os negócios com outros povos. Apenas as cidades da Grécia continental e das ilhas do Egeu mantiveram o modelo de autonomia urbana.
     O caráter heterogêneo da população dos reinos helenísticos, como ficaram conhecidos, e a convivência entre diferentes tradições culturais estimularam o sincretismo religioso. A realeza helenística passou a ser cultuada e se mesclaram os deuses do Oriente e do Ocidente. O grande deus grego Zeus, por exemplo, passou a ser identificado com Amón, o deus-sol egípcio.
     A expansão macedônica e a formação desses novos reinos deu base a uma cultura helenística que se estendeu, no mínimo, do Mediterrâneo ao Oriente Próximo (ou Médio). Embora variando de região para região, o helenismo pode ser definido como uma síntese entre a cultura grega clássica e as tradições orientais de persas, egípcios e mesopotâmicos. A organização política e a divinização dos governantes dão mostra, por exemplo, de alguns traços orientais do helenismo. A difusão da língua grega, costumes e deuses olímpicos no Oriente exemplificam, por sua vez, a face ocidental do helenismo.

Invenções gregas
O teatro
     O teatro antigo se desenvolveu a partir do século VI a.C. nas cidades gregas. Nasceu das declamações líricas realizadas por um coro, com acompanhamento musical, os ditirambos, que apresentavam ao público os feitos de Dionísio, deus do vinho, e de outros deuses e heróis da mitologia grega. A evolução desse tipo de expressão cênica deu origem à tragédia, à comédia e ao drama satírico, os três grandes gêneros literários do teatro antigo.
     A tragédia grega não tem nenhum sentido religioso. Até mesmo os elementos divinos participam do tempo histórico em que se passa o drama. Na maioria das vezes, os personagens são figuras como Agamenon e os heróis da Guerra de Troia, considerados pelos gregos personagens históricos. A tragédia aborda em profundidade os sentimentos, os conflitos e as aspirações que fazem parte da vida humana. Por isso, a relação dos homens com o poder é um dos principais ingredientes desse gênero. Uma das tragédias mais importantes é Édipo rei, escrita por Sófocles em torno de 427 a.C. Sófocles conta a história do filho de Laios, tirano de Tebas, condenado a desposar Jocasta, sem saber que se tratava de sua própria mãe. Essa peça foi fundamental para as futuras teorias psicanalíticas de Sigmund Freud.

A filosofia
     A Grécia antiga foi celebrizada, com razão, como berço da filosofia ocidental, isto é, da construção de teorias para o entendimento da realidade e da existência humana e divina.
     No século V a.C., deu-se uma verdadeira "revolução filosófica" com Sócrates, autor do método conhecido como maiêutica, que pode ser resumido na frase: "Conhece-te a ti mesmo". Sócrates ficou famoso, entre outras coisas, por dizer "só sei que nada sei", reconhecendo os limites do ser humano para alcançar a sabedoria plena. Convencido de que a humanidade era universal, ultrapassando a fronteira de grupos culturais ou cidades-Estado, afirmou certa vez: "Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo".
     Sua filosofia foi considerada muito ousada pelas autoridades atenienses, o que resultou na condenação de Sócrates à morte, obrigado a envenenar-se com cicuta. Mas o pensamento socrático sobreviveu com seu discípulo Platão, autor de várias obras de filosofia e política. A República de Platão, por exemplo, é um modelo de Estado no qual o poder deveria ser exercido pelos filósofos, e não pelos guerreiros, porque os filósofos eram, dentre todos os homens, os mais próximos do "mundo das ideias", isto é, do conhecimento em estado puro. Mas Platão, a exemplo de Sócrates, considerava que a sabedoria plena era inatingível.
     Aristóteles, discípulo de Platão, foi o terceiro grande filósofo grego, talvez o principal deles. Escreveu sobre todos os assuntos, incluindo física, matemática, zoologia, política, moral e, certamente, sobre filosofia. Considerava que todos os fenômenos possuíam uma essência que devia ser decifrada. Esse era o objeto do conhecimento mais importante. Tudo o mais era acidental. Considerava, ainda, que tudo o que existia resultava de causas racionais, sendo a mais importante a causa final, isto é, a finalidade para a qual algo existia. O filósofo devia se dedicar à busca da essência das coisas, questionando o porquê delas: "A
dúvida é o princípio da sabedoria".
     Em termos de moral, Aristóteles escreveu na sua obra chamada Política: "O que distingue, especialmente, o homem é que ele sabe distinguir o bem do mal, o justo do que não o é". Mas Aristóteles não se considerava insuperável, ao contrário. Foi dele a frase: "O verdadeiro discípulo é aquele que supera o mestre".

Jogos Olímpicos
     As cidades-Estado da Grécia realizavam, na primeira lua cheia do verão, uma celebração em honra dos que haviam morrido nos últimos quatro anos. As sacerdotisas acendiam uma chama no templo do deus protetor da cidade e os parentes espalhavam sobre um campo os pertences dos falecidos para que seus espíritos pudessem recordar sua vida terrena. Na cidade de Olímpia, ao redor do templo dedicado a Zeus, realizavam-se na ocasião jogos esportivos.
     A regularidade das competições, o empenho na organização e o número de participantes nas Olimpíadas tornaram os jogos dessa cidade uma referência em todo o mundo grego.
     O registro material mais antigo dos Jogos Olímpicos data de 776 a.C. Trata-se de um disco de pedra encontrado no templo de Hera, em Olímpia, que faz referência à suspensão da guerra e à manutenção da paz entre as cidades durante os jogos. Entre os gregos, as Olimpíadas tinham um sentido religioso e cívico.

FONTE:
Conexões com a História / Alexandre Alves, Letícia Fagundes de Oliveira. - 1.ed. - São Paulo. Moderna, 2010.
História: das cavernas ao terceiro Milênio /Patrícia Ramos Braick. Myriam Becho Mata. 2. ed. - São Paulo: Moderna, 2010.
História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1 /Ronaldo Vainfas... [et al.] - São Paulo: Saraiva, 2010.

FILMES:
A Odisséia
Francis Ford Coppola comandou esta megaprodução de 40 milhões de dólares, com efeitos especiais grandiosos, retratando a aventura excitante de Ulisses herói grego, após a Guerra de Tróia.
Uma adaptação do poema clássico A odisséia, atribuído a Homero, onde Odisseu (Ulisses) enfrenta a fúria dos deuses, perigosos inimigos e monstros mitológicos, demonstrando bravura e resistência para retornar aos braços de sua amada Penélope.
A evolução histórica da Grécia Antiga conhece quatro períodos (Pré-Homérico, Homérico, Arcaico e Clássico). Nos dois primeiros, o mito ainda era preponderante na interpretação dos fatos históricos, sendo que no período Homérico ocorre a dissolução dos génos e a consequente formação das cidades-estados. Esta fase obscura da história da Grécia Antiga, que se estende do século XII ao VIII a C. é chamada de Período Homérico porque seu conhecimento é baseado na interpretação de lendas contidas em dois poemas épicos atribuídos a Homero.
No primeiro poema chamado A Ilíada, Homero conta a Guerra de Tróia, mostrando sua tomada pelos gregos. 
"A odisséia" descreve o retorno do guerreiro Odisseu (Ulisses) ao seu reino na ilha grega de Ítaca.
Assim como a Ilíada, a odisséia é composta de 24 cantos, porém, se a Ilíada descreve um estágio mais primitivo da sociedade, a odisséia descreve um momento mais estável e pacífico repleto de sucessos legendários.    
Direção: Andrei Konchalovsky
Ano: 1997
Áudio: Inglês/Legendado
Duração: 150 minutos

Helena de Tróia
Um dos mais entusiasmantes épicos de sempre ganha vida neste conto clássico inspirado pela “Ilíada” de Homero. Percorrendo uma galeria de lugares exóticos e efeitos artísticos, juntamente com um elenco multinacional, “Helena de Tróia” conduz-nos à lendária batalha onde se disputa o amor da mulher mais bela do mundo. Apesar de casada com Menelau, Rei de Esparta, Helena (Sienna Guillory) apaixona-se perdidamente por Páris (Matthew Marsden), o charmoso príncipe de Tróia. Os dois amantes fogem para Tróia, onde o Rei Priam (John Rhys-Davies), pai de Páris, lhes dá guarida. Tal situação desencadeia a guerra, com o impiedoso Agememnon (Rufus Sewell), irmão do Rei, a liderar o portentoso exército espartano até às portas da cidade fortificada. Ao cabo de um penoso cerco de dez anos, os Gregos conseguem finalmente entrar na cidade usando o famos Cavalo de Tróia, encetando a batalha que decidirá o destino dos dois impérios.
Direção: John Kent Harrison
Ano: 2003
Áudio: Inglês/Legendado
Duração: 174 minutos

Alexandre O Grande
Oliver Stone recria a poderosa e verdadeira história de Alexandre o Grande (Colin Farrell), que no quarto século antes de Cristo havia conquistado a Grécia, Pérsia, o Afeganistão e a Índia - ou seja, 90% do "Mundo Conhecido" até então. Mesmo tendo enfrentado grandes exércitos de bidas e elefantes, ele nunca perdeu uma batalha! Visionário, explorador e sonhador, ele era também um filho carinhoso, ferido pelo amor e pela ambição de sua mãe (Angelina Jolie) e pela eterna necessidade de agradar a seu pai (Val Kílmer). Seu sonho moldou o mundo como o conhecemos hoje.
 Direção: Oliver Stone
Ano: 2004
Áudio: Português
Duração: 176 minutos



DOCUMENTÁRIO:
Filosofia: um guia para a felicidade.
Elaborado pelo escritor e produtor de televisão inglês Alain de Botton, o documentário Filosofia: Um guia para a felicidade, consiste na apresentação e divulgação de ideias dos grandes filósofos ocidentais para um público leigo.

A ideia geral do documentário é simplesmente mostrar como a filosofia pode servir de base para que as pessoas passem a questionar certos valores sociais rigidamente estabelecidos e, assim, serem capazes de suportar melhor as agruras do dia-a-dia das quais todos estamos sujeitos. Botton então apresenta parte da história de vida, de um filósofo diferente em cada episódio, ressaltando a ideia que deseja apresentar. Por vezes, ele também apresenta casos de indivíduos "normais" (ingleses) cuja vida foi ou pode vir a ser afetada diretamente por tais ideias.

Os seis episódios tratam de:
1-Sócrates e a autoconfiança: não seja um Maria-vai-com-as-outras, apresente e acredite em suas ideias! Botton remonta aos primórdios da filosofia ocidental com o grego Sócrates e reforça o argumento socrático de que as pessoas devem confiar naquilo que pensam ao invés de seguirem os pensamentos alheios como que num rebanho.
2-Epicuro e a felicidade: a felicidade é algo que vai muito longe do dinheiro.
3-Seneca e a raiva: enraivecer-se não adianta nada, é melhor encarar a vida com calma e fazer o que for preciso para melhorá-la.
4-Montaigne e a autoestima: não devemos acreditar nos valores dos outros e sim criarmos os nossos próprios.
5-Schopenhauer e o amor: o amor vem do instinto reprodutivo de nossa espécie.
6-Nietszche e o sofrimento: devemos utilizar nossas frustrações como desafios a serem superados. Não afoguemos as mágoas, utilizemos a força da infelicidade para nos jogar à frente.

6 comentários:

  1. valeu Tonhão ... Boa a postagem.

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  2. sor, esse blog me ajudou muito nos meus estudos diários.Muito obrigado por ter feito essas postagens com muitos conteúdos complementares. beijos.

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  3. muito útil valeu tonhão ,só precisa mudar seu servidor de download!!!
    obrigado ass:Raiuan

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